A colecção de Alexandra Moura pretende ser uma viagem às origens de uma nova espécie humana, uma nova raça que nasce e que começa tudo de novo. Homens e mulheres de cavernas futuristas, que vestem linhas rectas, simples e tubulares. Uma silhueta limpa com a simplicidade de uma forma geométrica, o “Quadrado” que dá o nome a esta Colecção.
Os cabelos das modelos apanhados no topo da cabeça em originais estruturas. O cabelo é envolvido à volta de um cilindro de madeira que depois é fixado no topo da cabeça. Disciplinado e polido com fixação de efeito molhado simula os apanhados que imaginamos para os homens das cavernas. Os homens surgem com penteados com risco ao lado e o cabelo extra brilhante e disciplinado.
A roupa pretende enaltecer a simplicidade, as linhas rectas e minimalistas. Mangas japonesas relembram as geishas e túnicas falsas de pele de crocodilo para uma reinterpretação futurista. Cores terra, amarelo torrado, bege e castanho contrastam com camisas azuis e brancas. Especial destaque à utilização de malha “vulcânica” que simula o efeito de lava fria. Peças em algodão, mohair, veludo e neopreno em formas lineares. A utilização do dourado nos acessórios responde ao facto de que “quase todo o ouro que a humanidade possui é de origem extraterrestre” segundo a revista Science. Moura procura o homem primitivo de uma quarta dimensão que está por chegar.
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