terça-feira, 12 de março de 2013

Alexandra Moura - 09.03.2013


A colecção de Alexandra Moura pretende ser uma viagem às origens de uma nova espécie humana, uma nova raça que nasce e que começa tudo de novo.  Homens e mulheres de cavernas futuristas, que vestem linhas rectas, simples e tubulares.  Uma silhueta limpa com a simplicidade de uma forma geométrica, o “Quadrado” que dá o nome a esta Colecção.

Os cabelos das modelos apanhados no topo da cabeça em originais estruturas.  O cabelo é envolvido à volta de um cilindro de madeira que depois é fixado no topo da cabeça.  Disciplinado e polido com fixação de efeito molhado simula os apanhados que imaginamos para os homens das cavernas.  Os homens surgem com penteados com risco ao lado e o cabelo extra brilhante e disciplinado.

A roupa pretende enaltecer a simplicidade, as linhas rectas e minimalistas.  Mangas japonesas relembram as geishas e túnicas falsas de pele de crocodilo para uma reinterpretação futurista.  Cores terra, amarelo torrado, bege e castanho contrastam com camisas azuis e brancas.  Especial destaque à utilização de malha “vulcânica” que simula o efeito de lava fria.  Peças em algodão, mohair, veludo e neopreno em formas lineares.  A utilização do dourado nos acessórios responde ao facto de que “quase todo o ouro que a humanidade possui é de origem extraterrestre” segundo a revista Science.  Moura procura o homem primitivo de uma quarta dimensão que está por chegar.

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